O que pode causar insuficiência respiratória no cão?

Insuficiência respiratória no cão, saiba os motivos que podem levar o seu cachorro a ter problemas respiratórios, como tratar a doença e como lidar em emergências 

A falta de ar entre os cachorros costuma ser uma cena desesperadora para os seus tutores — que, na maioria das vezes, nunca presenciaram a cena. De fato, a insuficiência respiratória entre os cães é um problema sério e que pode trazer consequências graves para o seu animalzinho, sendo eles de grande porte como Rottweiler ate cachorros pequenos como o Chihuahua.

Nesses momentos, é recomendado o atendimento imediato para o seu cão. A ajuda de um veterinário, além de permitir a realização dos procedimentos adequados para poder salvar a vida do seu cão, também deve te tranquilizar por meio de um diagnóstico preciso do problema.

Entretanto, é importante saber identificar os sinais de que o seu cachorro está sofrendo de insuficiência respiratória, além das causas que levam à doença e os tratamentos disponíveis. Assim, você também vai saber como agir caso algo ocorra com o seu amigo de quatro patas!

Por isso, separamos algumas dicas que podem te auxiliar a observar possíveis sintomas ou na hora de socorrer o seu cão em alguma crise. Confira abaixo as principais perguntas sobre o tema!

O que é insuficiência respiratória e quais os seus sintomas?

A insuficiência respiratória nos cães funciona basicamente da mesma forma que o dos seres humanos: é a dificuldade de respirar, que deixa o animal em estado de agonia evidente. 

A falta de ar pode ocorrer tanto por causas patológicas quanto fisiológicas e ambientais. Entre as patológicas, se encontram as doenças ou lesões que ocorrem diretamente nas vias aéreas e cardíacas. 

Já no caso das fisiológicas, estão as situações provocadas por fatores externos, como, por exemplo, hipertermia, hipotermia, temperatura do ambiente, ansiedade, dores etc. 

Outra condição muito comum é o espirro reverso, que tem o seu significado no próprio nome. Ele ocorre quando o ar entra em vez de sair; em um espirro normal, ele deveria sair ao expelir as substâncias que causam as irritações.

No caso das causas ambientais, está a inalação de gases tóxicos ou fumaça em excesso. Entre os principais sintomas que são evidentes neste quadro, estão:

• b​arulhos anormais feitos pelo animal;
• mudanças no ritmo respiratório;
• pescoço estendido;
• língua e mucosas roxas.

Quando o estado do cão já está em um estágio mais avançado, podem ocorrer também tremores e desmaios. 

Por que alguns cães tendem a ter problemas respiratórios?

Os problemas respiratórios em cães, assim como o dos humanos, podem ser agravados por diversos fatores, como alergias e inflamações. No entanto, no caso dos animais, existem algumas raças que sofrem mais com esse tipo de condição.

Isso ocorre por conta das suas características físicas: os cachorros de focinhos mais achatados apresentam mais riscos. Seus crânios têm uma anatomia que dificulta a respiração, tornando suas narinas mais estreitas e, consequentemente, dificultando a passagem de ar. 

Outra característica dos cachorros é a menor quantidade de glândulas de suor quando comparado ao ser humano. Então, eles também sentem dificuldade em resfriar o seu organismo. Esse fator também colabora para os problemas respiratórios nestes animais. 

O que fazer em casos de emergência? 

Se em algum momento você precisar lidar com algum cachorro em emergência por insuficiência respiratória, não se desespere! Aqui vão algumas dicas que podem te ajudar a resolver a situação e diminuir os riscos do animal.

No momento em que o cachorro está passando pela falta de ar, é importante que não haja estímulos fortes. O estresse deve ser evitado nestes momentos, já que ele pode aumentar ainda mais dificuldade para respirar ou causar uma parada cardíaca. 

É imprescindível que você leve o cão para o veterinário mais próximo, mantendo sempre ele deitado para o lado direito. Monitore a respiração dele pela sua costela e, caso não tenha resposta, inicie imediatamente leves massagens cardíacas. Ao chegar no veterinário, o próximo passo é estabilizar o cão para que os procedimentos sejam feitos.

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